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O que é espondilite anquilosante: diagnóstico, sintomas e tratamento

Postado em 09/12/2019



A Espondilite Anquilosante é uma inflamação autoimune que atinge especialmente a coluna e tem como principal sintoma a dor nas costas, especialmente durante o repouso.

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), diferentemente das dores comuns, que ocorrem durante a realização de algum esforço físico, nessa condição o incômodo aumenta enquanto a pessoa está descansando.

 

Tudo começa com uma dor persistente, por mais de um mês, acompanhada daquela sensação de rigidez matinal. O incômodo geralmente surge primeiro na região lombar, mas pode afetar até o pescoço e as nádegas, além de outras articulações, como quadril, joelhos e tornozelos.

 

Um dos pontos que mais chama a atenção na espondilite é que ela acomete principalmente pessoas jovens, entre os 20 e 40 anos. Porém, os motivos por trás disso não estão bem esclarecidos.

 

Sabe-se que há um marcador genético envolvido, mas ele não é determinante em todos os casos. Essa molécula é o antígeno HLA-B27, encontrado em 10% da população mundial. No entanto, a incidência da espondilite anquilosante não fica em torno nem de 1%.

 

Como a doença causa dores fortes e compromete a mobilidade, pode atrapalhar muito a vida cotidiana. Tanto que, antes dos remédios modernos, os pacientes até se aposentavam precocemente.

 

A boa notícia é que vários indivíduos não ficam mais nesse sofrimento se forem bem atendidos. A doença pode entrar em remissão. Hoje, os remédios geralmente conseguem controlar a situação, mas devem ser associadas com exercícios específicos de fortalecimento muscular, alongamento e atividades aeróbicas. Também é vital ficar longe do cigarro, ligado a uma piora dos sintomas.

 

Os remédios mais empregados hoje são os imunobiológicos, que atuam bloqueando a inflamação constante provocada pela espondilite. Como ela é crônica, o uso de fármacos geralmente é prolongado.

 

Ocorre que o diagnóstico precoce faz toda diferença. Se não tratada, a doença evolui para uma calcificação da coluna. E quando isso ocorre, os movimentos ficam permanentemente limitados.

 

Como o quadro pode se confundir com outras condições, a Sociedade Brasileira de Reumatologia calcula que o diagnóstico correto demore cerca de cinco anos para acontecer. É um tempo que deveria ser mais curto, mas a doença ainda não é tão conhecida pela população em geral. Procure um médico especialista se algum desses sintomas surgirem para um diagnóstico mais assertivo.

 

O ASSIM SAÚDE dá dicas para você a ficar atento a sua saúde e a se prevenir de doenças crônicas.